É o efeito da doença mental de Bolsonaro: síndrome de paranóia, movida a teorias de conspiração.
Bolsonaro já revelou, por diversas vezes e com clareza, esse distúrbio, vendo inimigos imaginários em todos os lados.
Basta lembrar que o guru de presidente, Olavo de Carvalho, tem duvidas sobre o formato da terra, sustenta que a ideia de que cigarro dá câncer é uma conspiração de médicos e desconfiança da vacinação.
Não importa que os médicos disseram que Adélio Bispo, autor da facada, é incapaz mentalmente. Nem que a PF não descobriu sinais de mandantes.
Adélio, na visão de Bolsonaro, continua parte do complô do “Sistema”.
Não importa que pessoas sensatas tenham alertado sobre a impropriedade de Carlos Bolsonaro, sem cargo, decidir sobre a comunicação do governo.
O que estaria por trás dos comentários, segundo Bolsonaro?
Querem afastá-lo do filho.
Com sua paranóia, Bolsonaro dorme ao lado de um revólver mesmo protegido no Palácio da Alvorada, cultiva a ideia de que aquecimento global não existe ( seria um complô comunista) e reverencia a tese da infiltração do marxismo cultural dominando veículos conservadores como Folha, Globo, Veja ou Estadão.
Com esse olhar que ele demitiu Bebianno, Santos Cruz, Joaquim Levy: estariam contaminados pelo inimigo.
É um mundo doentio dividido em “nós” contra “eles”.
E “nós” estaria ao lado de Deus.
Bolsonaro não cansa de se dizer como um enviado de Deus.
FONTE:"catracalivre"
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