Segundo a Terra: Em almoço de pouco mais de quarenta minutos com caminhoneiros em um restaurante de beira de estrada em Anápolis (GO), o presidente Jair Bolsonaro disse estar "comendo o pão que o diabo amassou", mas que só muda se cassarem seu mandato. "Eu estou comendo o pão que o diabo amassou. Não loteamos ministérios, bancos oficiais e estatais. (...) Só muda se alguém cassar o meu mandato", afirmou o presidente a um caminhoneiro que disse acreditar que falta boa vontade em Brasília.
Rodeado por cerca de 30 caminhoneiros, Bolsonaro incentivou o grupo a dar entrada no pedido de porte de arma de fogo, se comprometeu a acabar com os radares móveis — "para dar uma folga para o policial rodoviário" — e disse que pretende aumentar a validade da carteira de motorista para dez anos e passar o limite de pontos para 40.
Ao entrar no tema "porte de arma de fogo", Bolsonaro perguntou para um grupo de caminhoneiros que estava sentado à sua frente na mesa quantos eram favoráveis à medida. Três levantaram a mão em resposta ao presidente. "No decreto, eu acabei com a comprovação da efetiva necessidade. Por enquanto, está um pouco caro ainda, mas vamos diminuir isso aí. Mas já abriu as portas, dá entrada... Tem um tempo de dois ou três meses para conceder o porte. Eu coloquei lá como profissão de risco (caminhoneiros). Quanto mais arma, mais segurança. Se tiver arma de fogo, é para usar", explicou.
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